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A BIOLOGIA DO EMPREENDEDORISMO



Ser mulher significa enfrentar grandes desafios na nossa sociedade. Se você é mulher, sabe que a vida não nos trata da mesma forma que trata os homens.

Sabemos que existem diferenças entre homens e mulheres. Biologicamente, a ciência reconhece aspectos que definem um ser humano “macho” como homem e um ser humano “fêmea” como mulher. No entanto, o ponto principal é que essas diferenças biológicas não justificam a falta de oportunidades e de direitos iguais.


Avanços no Empreendedorismo Feminino


O conceito de “empreendedorismo” ganhou força no Brasil nos anos 1990 e, desde então, muito se tem falado sobre empreender, investir no próprio negócio, gestão, finanças, oportunidades no mercado, e por aí vai.


Em 2014 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia do Empreendedorismo Feminino para aumentar a participação das mulheres no mercado e combater a desigualdade salarial. Finalmente, em 2023, a Lei da Igualdade Salarial foi aprovada no Brasil. Foi um alívio, mas também nos fez perguntar: "Por que demorou tanto?".


igualdade de oportunidades


Muitos esforços surgiram e continuam surgindo com o intuito de promover a equidade de gênero, ou seja, a igualdade social, econômica e política entre mulheres e homens. Porém, ainda há bastante desigualdade no mercado de trabalho.


  • Mulheres enfrentam condições diferentes para conseguir empregos. Em 2023, a taxa de desemprego das mulheres era 53,3% maior que a dos homens (IBGE).

  • Mulheres ganham menos que homens, mesmo desempenhando os mesmos cargos. Em 2023, as mulheres ganhavam, em média, 25% menos que os homens em seus empregos principais (IBGE).


Diante desses dados, fica claro porque o empreendedorismo muitas vezes se torna uma forma de sobrevivência para as mulheres. E, convenhamos, não há razão “biológica” para as oportunidades no mundo dos negócios não serem iguais. Entre tantas coisas, empreender exige persistência, compromisso, visão e foco, características que não são exclusivas de um gênero.


Embora ainda haja muito a ser feito, reconhecemos os avanços. Assim, continuamos acreditando no impacto positivo do empreendedorismo para alcançar a igualdade de gênero.



Texto por conta da:

Ariana Melo - É publicitária e mestra em Administração e atualmente é professora na Universidade de Fortaleza nas áreas de Mídia, Branding e Planejamento. É também mentora no Programa e Rede de Apoio de Incubação e Aceleração de Startups (PRAIA).



 
 
 

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